Marinha reduz custos e reafirma compromisso com sustentabilidade ao modernizar matriz energética

Coluna Luís Celso Borges - Edição de domingo

Marinha reduz custos e reafirma compromisso com sustentabilidade ao modernizar matriz energética
Convênio no Rio de Janeiro e memorando em Brasília exemplificam ações sustentáveis da Marinha- Photos: Marinha do Brasil.

A Marinha do Brasil (MB) adota novas estratégias para ampliar sua capacidade energética, reduzir custos e reforçar o compromisso com a sustentabilidade. Nesta semana, duas iniciativas destacaram-se nesse esforço institucional.

Em 6 de agosto, o Comando do 1º Distrito Naval firmou Termo de Cooperação com a empresa Light para implementação de novo sistema de climatização central no Edifício Almirante Tamandaré, que abriga dez Organizações Militares.

A parceria prevê uma redução de cerca de 80% no custo total do projeto para a Marinha. As obras têm início previsto para a segunda quinzena de agosto e conclusão estimada em 12 meses. O novo sistema ampliará a capacidade de refrigeração e proporcionará economia anual de aproximadamente 20%.

A cerimônia contou com a presença do Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Claudio Henrique Mello de Almeida; do Comandante do 1º Distrito Naval, Vice-Almirante Thadeu Marcos Orosco Coelho Lobo; do Diretor de Distribuição da Light, Rodrigo Brandão; do Diretor de Operações da empresa, Vinícius Roriz; além de autoridades militares e representantes da companhia. 

Termo de Cooperação firmado entre a Marinha do Brasil e a empresa Light no Rio de Janeiro

Economia também no Centro-Oeste

Em 5 de agosto, em Brasília (DF), a MB assinou memorando de entendimento com a Companhia Energética de Brasília (CEB), com o objetivo de avaliar a viabilidade técnica, econômica, jurídica e ambiental para instalação de usinas fotovoltaicas em imóveis sob jurisdição da Força na capital federal.

A iniciativa visa ampliar o uso de fontes renováveis, alinhando os esforços das instituições na busca por soluções sustentáveis e eficientes para o setor energético. A cerimônia contou com a presença do Presidente e Diretor-Geral da CEB, Edison Antônio; dos Diretores Ana Paula e Silas Barbosa; e do Comandante do 7º Distrito Naval, Vice-Almirante Rogerio Pinto Ferreira Rodrigues.

Durante o evento, Edison Antônio ressaltou o potencial da área da Vila Militar, localizada na Área Alfa do Distrito Federal, como local ideal para o projeto. “Aqui temos todas as condições necessárias para que a Marinha do Brasil transforme sua riqueza natural em energia limpa, contribuindo para a transição energética e redução dos custos operacionais”, afirmou.

Representando o Secretário-Geral da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Machado Vazquez, o Comandante do 7º Distrito Naval destacou a relevância do projeto. “É um marco não apenas para a Marinha, mas para o Brasil, que avançará com um modelo de sustentabilidade replicável em todo o território nacional”, concluiu.

A parceria com a CEB é considerada um passo estratégico para o fortalecimento de políticas ambientais inovadoras e para a expansão da rede de energia renovável. Com o apoio da Marinha, o projeto tem potencial para impactar positivamente a infraestrutura energética e as iniciativas ambientais em outras regiões do País. (Fonte: Agência Marinha de Notícias)

Vice-Almirante Rogerio Pinto Ferreira Rodrigues e Presidente da CEB, Edison Antônio, durante assinatura do memorando em Brasília

GWM inaugura sua primeira fábrica nas Américas, em Iracemápolis (SP)

A GWM Brasil acabou de inaugurar oficialmente sua fábrica em Iracemápolis, no interior de São Paulo, a primeira unidade produtiva da marca nas Américas e no Hemisfério Sul, e a terceira fora da China com base completa de produção – as outras estão localizadas na Rússia e na Tailândia.

O evento de inauguração contou com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; do Vice-Presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; do Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; do Ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte do Brasil, Márcio França, entre outras autoridades. (Matéria completa: https://www.agencialogistica.com.br/gwm-inaugura-sua-primeira-fabrica-nas-americas-em-iracemapolis-sp-com-a-presenca-do-presidente-lula-2804).

ACONTECIMENTOS

BRASIL - Governo anunciou pacote “MP Brasil Soberano”, com R$ 30 bilhões em crédito de bancos públicos e R$ 4 bilhões do Tesouro para exportadoras afetadas pela tarifa de 50% imposta pelos EUA, incluindo ampliação de compras governamentais, adiamento de tributos por até dois meses e prioridade a produtos nacionais. (Governo do Brasil)

Exportadores brasileiros de subprodutos do suco de laranja podem perder até R$ 1,54 bilhão devido à tarifa de 50% sobre subprodutos e 10% sobre o suco imposta pelos EUA, afetando ingredientes usados em bebidas e cosméticos e comprometendo a operação e a cadeia produtiva. (CitrusBR)

Produtores rurais do PR acusam a Cerealista Fruet, de Campo Bonito, de golpe que causou prejuízo estimado entre R$ 22 milhões e R$ 50 milhões, afetando mais de 200 agricultores. Silos foram esvaziados e o dono, Celso Fruet, está foragido, com mandado de prisão por estelionato. A empresa, que operava há quase 30 anos, oferecia valores acima do mercado para atrair clientes e foi fechada repentinamente em julho, após a venda do imóvel e equipamentos para a Copacol, que nega responsabilidade pelas dívidas. (Copacol; Polícia Civil do Paraná)

ARGENTINA - Exportações agroindustriais do país cresceram 4,5% no 1º semestre de 2025, somando 54,4 milhões de toneladas e US$ 23,29 bilhões. Arroz com aumento de 109%, açúcar com 145%,144% para girassol e 124% em laranja, que lideraram os maiores aumentos percentuais. Vietnã foi o maior comprador, seguido por Brasil, China, Arábia Saudita e Peru. (Indec)

Em julho de 2025, o abate de bovinos no país alcançou 1,245 milhão de cabeças, alta de 9,8% ante junho. (Consórcio de Exportadores de Carne da Argentina)

Oito organizações da América Latina lançaram a Rede LATAM Carbono para fortalecer mercados de carbono, coordenar esforços e atrair investimentos verdes. (Asocarbono; Argentine Carbon Roundtable

PARAGUAI - Preço médio da carne bovina exportada pelo Paraguai subiu 17,7% em julho de 2025 ante o mesmo mês de 2024, com Israel pagando o maior valor, seguido por Taiwan. Entre janeiro e julho, exportações totalizaram US$ 1,2 bilhão, aumento de 29,2% em valor e 9,8% em volume. No total, 50 países receberam carne bovina paraguaia. (Banco Central do Paraguai).

COLÔMBIA - Federação Nacional dos Produtores de Cereais e Leguminosas da Colômbia assinou acordo de três anos com o Governo da Província de Meta para fortalecer a produção de cereais, leguminosas e soja, criar clusters produtivos e promover processamento local. Também foi firmada aliança com a Corporação Colombiana de Pesquisa Agropecuária para pesquisa em manejo do solo, rotação de culturas, controle de pragas e agricultura de precisão, visando autossuficiência, produtividade e segurança alimentar. (Fenalce; Agrosavia)

Alta de 35,6% nas exportações agrícolas em junho de 2025 ante o ano anterior, somando US$ 1,2 bilhão, o maior valor para o mês desde 1995, com café não torrado respondendo por 45,8%, flores de corte subindo 32,2% e óleo de palma 66%. (DANE). (Fonte: Agri Brasilis).

Uma maravilhoso e abençoado domingo a todos, a coluna volta na quarta-feira.  “Deus é bom – Em todo tempo”.

Via: Agência Logistica de Notícias

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