Solar Coca-Cola apresenta projetos de energia renovável e neutralidade de resíduos plásticos à comitiva internacional da Concordia Amazônia
Coluna Luís Celso Borges - Edição da quarta-feira

A Solar Coca-Cola, uma das maiores fabricantes do Sistema Coca-Cola no mundo e responsável por atender 70% do território nacional, recebeu na quarta-feira (09), em sua unidade de Belém (PA), uma delegação internacional da organização Concordia Amazônia. O grupo veio ao Brasil para conhecer soluções sustentáveis desenvolvidas no território amazônico. A agenda, parte dos preparativos da Solar para sua participação na COP30, teve como objetivo principal apresentar dois projetos estratégicos: a transformação do caroço de açaí em biomassa e o Recicla Solar, iniciativa que fortalece a cadeia da reciclagem de embalagens PET pós-consumo.
Composta por 15 líderes latino-americanos, a comitiva foi recebida por Andrea Mota, diretora de sustentabilidade da Coca-Cola LATAM, e pelos representantes da Solar Coca-Cola, Pedro Arruda, especialista de Relações Governamentais; Luene Rossi, coordenadora de SGI; e Christian Carvalho, gerente industrial. Entre os visitantes estavam Matthew Swift, cofundador, presidente e CEO do Concórdia; o coordenador de Relações Internacionais da Representação do Governo do Pará em Brasília, embaixador Unaldo Eugênio Vieira de Sousa; a líder da World Climate Foundation (WCF) no Brasil, Flora Bitancourt; e o ex-presidente da Colômbia, Iván Duque.
Os membros da comitiva puderam conhecer de perto o projeto que transforma o caroço de açaí — que antes era descartado — em biomassa, para ser utilizado nas caldeiras das fábricas de Belém. A iniciativa de energia renovável, que já reaproveitou cerca de 10 mil toneladas do insumo, tem reduzido a dependência de combustíveis fósseis, madeira e lenha, além de diminuir o volume de resíduos descartados na Região Metropolitana de Belém. Somente em 2024, foram recuperados mais de 2 milhões de quilos de caroço de açaí, reforçando o compromisso da companhia com a sustentabilidade ambiental e a economia circular.
Já na visita ao Recicla Solar, a comitiva acompanhou o funcionamento do agregador de PET da empresa em Ananindeua, responsável por coletar e destinar embalagens PET pós-consumo para reciclagem. O projeto de sustentabilidade da empresa é dedicado a promover a economia circular nas regiões onde a empresa atua. O Recicla Solar é um pilar fundamental na meta da Solar de alcançar a neutralidade em 2025.
Outro destaque apresentado aos visitantes foi o programa Solar de Portas Abertas, que estimula a empregabilidade de migrantes, principalmente refugiadas venezuelanas. Em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), por meio do Fórum Empresas com Refugiados, a empresa tem priorizado a contratação de pessoas que chegam ao país em busca de novas oportunidades, reforçando seu compromisso com a inclusão social e a diversidade no ambiente de trabalho.
Solar Coca-Cola na COP30
A visita da Concordia Amazônia integra o conjunto de iniciativas da Solar Coca-Cola alinhadas ao compromisso ambiental e aos preparativos da empresa para a COP30, que ocorrerá em Belém neste ano. Parceira do Governo do Estado do Pará, a Solar terá participação ativa no evento e já vem contribuindo com ações concretas voltadas à capacitação e ao desenvolvimento social e ambiental da região.
Entre os destaques, está o apoio da empresa ao programa Capacita COP, que oferece bolsas em curso de capacitação em inglês para 5 mil jovens paraenses, preparando-os para atuar durante a conferência e para oportunidades futuras no mercado de trabalho. Além disso, as ações da Solar para COP30 reforçam a agenda positiva da empresa para fortalecer parcerias estratégicas e ampliar o diálogo sobre práticas empresariais sustentáveis que geram impacto real na sociedade e no meio ambiente.
Sobre a Solar Coca-Cola — A Solar está entre uma das maiores fabricantes do mundo do Sistema Coca-Cola, e conta atualmente com 13 fábricas. Com cerca de 60 centros de distribuição e 58 distribuidores autorizados, ela atua em uma área que representa cerca de 70% do território brasileiro, operando nas regiões Norte, Nordeste e parte do Centro-Oeste. A companhia conta com mais de 19 mil colaboradores (as) e é responsável pela produção e distribuição para cerca de 380 mil pontos de venda, impactando positivamente mais de 80 milhões de brasileiros. (Fotos e fonte: alice.araujo@fsb.com.br)
FPSO P-78 deixa Singapura rumo ao campo de Búzios/RJ
O navio-plataforma P-78 deixou ontem, 13/07, o estaleiro Benoi da Empresa Seatrium, em Singapura, rumo ao campo de petróleo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma será rebocada até a locação com tripulação a bordo, o que vai permitir antecipar o início da produção em cerca de duas semanas. O transporte na condição tripulada permite que diversos sistemas complexos do FPSO sejam mantidos em condição operacional, a continuidade do processo de comissionamento e o treinamento das equipes nesses sistemas, diminuindo o tempo total entre a chegada na locação final e o início da produção de petróleo.
Em 30/6, as diretoras de Exploração e Produção, Sylvia Anjos, e de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Renata Baruzzi, da Petrobras, visitaram o navio plataforma P-78, no estaleiro em Singapura. Na ocasião, participaram de cerimônia que celebrou a liberação da unidade para navegação para locação definitiva.
A P-78 possui capacidade de produção de 180 mil barris de óleo, além de comprimir 7,2 milhões de m³ de gás diários. O primeiro óleo está previsto para dezembro/2025 e elevará em cerca de 18% a atual capacidade de produção instalada nesse campo, para aproximadamente 1,15 milhão de barris diários.
O campo de Búzios está localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos (profundidade de até 2.100 metros), a 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro, onde já existem seis FPSOs produzindo: P-74, P-75, P-76, P-77, Almirante Barroso e Almirante Tamandaré. O FPSO P-78 é a sétima unidade prevista para instalação no campo. O projeto conta com 13 poços, sendo 6 produtores (com 2 conversíveis a injetores), 6 injetores WAG e 1 injetor de gás. A unidade será interligada com dutos rígidos de produção, injeção e exportação de gás e dutos flexíveis para as linhas de serviço e de gás lift.
A construção do casco foi realizada em estaleiros nas cidades Yantai e Hayang, na China, e em Ulsan, na Coréia do Sul, onde também foi realizada a integração dos blocos. Em seguida o FPSO foi transportado para estaleiro Singapura, no qual foi realizada a integração e comissionamento dos módulos de topside, construídos no Brasil (Estaleiro Seatrium Angra dos Reis, antigo Brasfels), China e Singapura.
A diretora de Exploração e Produção, Sylvia Anjos, ressaltou “é muito importante cumprir o cronograma que estava previsto para a conclusão da plataforma com sucesso, isso reforça a nossa capacidade em conduzir os nossos projetos e gerenciá-los de maneira mais integral, observando sempre os aspectos de segurança e eficiência”, declarou a executiva. “Conduzir grandes projetos de FPSOs, como a P-78, é um orgulho para a Petrobras que, junto com os seus parceiros, alcança a meta de instalar a sétima plataforma no Campo de Búzios. Em breve a P-78 se juntará às demais unidades produtoras, incrementando ainda mais a produção”, disse a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Renata Baruzzi. (Fonte e foto: Agência Petrobras).
Navio-plataforma P-78 deixa o estaleiro Benoi, em Singapura
ACONTECIMENTOS
BUSLOG - A Buslog é a empresa de encomendas expressas do Grupo JCA, um dos maiores grupos de transporte rodoviário do Brasil, responsável por marcas como Auto Viação Cometa, Viação 1001, Catarinense, Rápido Ribeirão e Expresso do Sul. Utilizando a infraestrutura já existente no transporte de passageiros, a Buslog desenvolveu um modelo logístico inovador, sustentável e altamente eficiente, aproveitando os bagageiros dos ônibus rodoviários para movimentar cargas com agilidade e ampla capilaridade.
PROJETO CHEGUEI - Uma operação com mais de 1,8 mil caminhões circulando diariamente. Filas recorrentes, notificações da PRF e do Ministério Público, pressões de sindicatos, estresse logístico e ausência de controle efetivo. Esse era o cenário nos terminais da Rumo Logística em Rondonópolis (MT) antes da implantação do “Projeto Cheguei”, uma solução desenvolvida em parceria com a nstech, que transformou esse gargalo em um case de sucesso. A solução, baseada em uma plataforma de controle de filas integrada ao app Trizy, utiliza cercas eletrônicas para monitoramento e agendamento inteligente dos caminhões, garantindo visibilidade em tempo real e total rastreabilidade ao longo do fluxo de entrada e permanência nos terminais.
TITAN PNEUS - A Titan Pneus iniciou a operação do centro de distribuição em Cuiabá (MT), com uma estrutura de 32 mil m². De acordo com a empresa, a unidade foi implantada com o objetivo de tornar mais eficiente a logística de distribuição no estado e reduzir o tempo de entrega aos produtores locais. Segundo o gerente de logística da Titan e um dos responsáveis pelo projeto, Alan Santos, a escolha por Cuiabá considerou a posição geográfica.
GDL LOGÍSTICA - A GDL Logística recebeu autorização da Receita Federal para o alfandegamento de uma área de 200 mil m² localizada na Rodovia do Contorno, em Cariacica (ES). Com isso, a empresa amplia em 20% sua área alfandegada. Segundo a companhia, foram investidos cerca de R$ 8 milhões na nova estrutura. O alfandegamento permite que o espaço funcione sob controle da Alfândega, com autorização para movimentação, armazenagem e despacho de mercadorias em operações internacionais. (FONTE; Mundo Logística).
Uma maravilhosa e abençoada quarta-feira a todos, a coluna volta na sexta-feira. “Deus é bom – Em todo tempo.”
Via: Agência Logística de Notícias
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