ABAG comemora indicação de cientista brasileira ao "Nobel da Agricultura"

Coluna Luís Celso Borges - Edição da sexta-feira

ABAG comemora indicação de cientista brasileira ao
Mariangela Hungria, da Embrapa Soja, de Londrina/PR - Prêmio Mundial de Alimentação (Photo: Divulgação Embrapa)

A pesquisadora brasileira Mariângela Hungria, da Embrapa Soja, conquistou a edição 2025 do World Food Prize (WFP) - Prêmio Mundial de Alimentação -, criado pelo Nobel da Paz Norman Borlaug, em 1986. A premiação, reconhecida como o “Nobel” da agricultura, homenageia anualmente personalidades que contribuem para o melhoramento da qualidade e da disponibilidade de alimentos no mundo. A solenidade de entrega do prêmio ocorrerá em 23 de outubro próximo, em Des Moines, Iowa (EUA).

A ABAG - Associação Brasileira do Agronegócio celebrou a indicação. “Mariângela é uma cientista pioneira que inspira todo o setor a buscar o aprimoramento contínuo de nossas atividades, aliando práticas sustentáveis e produtividade, para atender as necessidades globais por alimentos. Sua premiação reitera a relevante participação das mulheres para o desenvolvimento do agro”, afirma Gislaine Balbinot, diretora executiva da ABAG.

De acordo com Gislaine, é importante que o Brasil valorize e comemore este feito, que reconhece e incentiva a pesquisa e a ciência no país. “Temos excelentes cientistas brasileiros, atuando em diversas áreas, principalmente na agricultura. E, Mariângela é um orgulho para nosso país”, acrescenta.

A pesquisadora da Embrapa foi homenageada pela entidade em 2022, com o Prêmio Norman Borlaug - Sustentabilidade, durante o 21º Congresso Brasileiro do Agronegócio, por sua fundamental contribuição para a evolução da área de insumos biológicos para agricultura. (Fonte: Mecânica Comunicação).

ANTAQ instala Grupo de Trabalho da Margem Equatorial com foco em transição energética e fortalecimento logístico

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) dá mais um passo decisivo no fortalecimento do setor aquaviário brasileiro com a instalação oficial do Grupo de Trabalho (GT) da Margem Equatorial. A diretora Flávia Takafashi foi designada para coordenar os trabalhos do comitê, que tem como objetivo acompanhar e articular, de forma integrada, as ações necessárias à estruturação logística e regulatória da nova fronteira energética do país.

A primeira reunião do GT será realizada no próximo dia 29 de maio e deverá marcar o início das discussões técnicas com atores estratégicos, como a Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa é alinhar o estágio atual dos projetos na região e avaliar a implementação de ações conjuntas que garantam eficiência, segurança e sustentabilidade à operação na Margem Equatorial. “A criação desse comitê é estratégica para que possamos avançar com responsabilidade na Margem Equatorial. Queremos assegurar que o desenvolvimento das atividades na região ocorra de forma integrada, transparente e sustentável, respeitando os desafios ambientais associados à exploração energética em áreas sensíveis e promovendo uma governança regulatória sólida e eficiente”, destacou a diretora Flávia Takafashi.

Localizada entre os estados do Amapá e do Rio Grande do Norte, a Margem Equatorial desponta como uma das mais promissoras áreas de exploração de petróleo e gás do Brasil. O grupo atuará de forma transversal no acompanhamento de processos de outorga, autorizando serviços de navegação — como apoio marítimo e portuário, cabotagem, longo curso e afretamento —, além de tratar da infraestrutura aquaviária necessária para viabilizar a logística da região.

A instalação do GT reflete a importância estratégica da Margem Equatorial para o futuro energético e econômico do país. Com grandes reservas ainda a serem exploradas, a região exige um planejamento logístico robusto e uma atuação regulatória coordenada. Nesse contexto, a ANTAQ desempenha um papel técnico essencial na construção de um ambiente que favoreça o desenvolvimento das operações com previsibilidade, segurança jurídica e apoio à expansão da infraestrutura nacional — especialmente considerando que as empresas brasileiras de navegação de apoio marítimo que atuarão na região são todas outorgadas pela Agência. (Fonte: Ascom/ANTAQ).

Subcomissão para debater papel do agro na COP 30 é instalada

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados instalou nessa quarta-feira (21) a Subcomissão Especial voltada à Transição Energética e o Papel do Agronegócio na COP 30, a ser realizada em Belém, Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro.

A iniciativa, da deputada federal Marussa Boldrin (MDB-GO), vem na esteira do protagonismo ambiental global que o Brasil deve alcançar durante o evento. Para a parlamentar, o agronegócio brasileiro é fundamental nesse processo. “O setor tem potencial significativo para contribuir com a transição energética, seja na produção de biocombustíveis e bioenergia, na captura de carbono, ou na adoção de práticas sustentáveis de produção”, destacou. Segundo ela, a nova subcomissão terá como missão aprofundar o debate sobre políticas públicas, inovação tecnológica e regulamentações voltadas à sustentabilidade no campo, além de promover articulação entre o setor produtivo, comunidade científica e organismos internacionais.

Composta por seis membros titulares e seis suplentes, a deputada destaca que a subcomissão especial buscará garantir que as contribuições do agronegócio brasileiro sejam devidamente reconhecidas nas negociações climáticas da COP 30. A eleição para a escolha de presidente, vice-presidente e relator da iniciativa acontecerá na próxima reunião deliberativa, prevista para 28 de maio. (Fonte: Canal Rural).

Porto Itapoá é o maior operador de contêineres da região Sul 

O Porto Itapoá (SC) foi o segundo maior movimentador de contêineres do Brasil no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Foram mais de 202 mil TEUs operados no período. O resultado coloca o terminal catarinense atrás apenas do Porto de Santos, no Sudeste, mas liderando as operações no Sul do país.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 37%, quando o terminal fechou o tri em 146 mil contêineres. O número representa mais do que três vezes a média nacional de crescimento, que foi de 10% na comparação entre os períodos, ressalta a empresa. Ricardo Arten, CEO do Porto Itapoá, disse que os dados confirmam o avanço do terminal junto ao setor nacional, e que os resultados são reflexos de uma gestão focada em eficiência, inovação e investimentos estratégicos em infraestrutura.

A evolução seguiu a tendência de 2024, quando o terminal fechou o ano com mais de 660 mil TEUs movimentados e se consolidou como líder neste tipo de operação em Santa Catarina e o terceiro maior do país.

Investimentos

O porto tem feito investimentos para garantir a continuidade dos bons resultados e, ainda no ano passado, anunciou a Fase IV de expansão, que prevê investimentos de R$ 500 milhões ao longo de 12 meses. O projeto inclui a ampliação de 120 mil m² de pátio, prevista para estar disponível até 2026, além da incorporação de um novo portêiner – o oitavo do terminal – e a aquisição de 12 RTGs híbridos com operação remota, que se somarão aos 10 já existentes, sendo os primeiros desse tipo na América do Sul. (Fonte: NE NEWS).

Uma maravilhosa e abençoada sexta-feira a todos, a coluna volta no domingo. (Deus é bom – Em todo tempo).

Via: Agência Logistica

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