Brasil gasta mais de US$ 2 bilhões ao ano com ineficiências portuárias no transporte marítimo de carga, revela Bain
Coluna Luís Celso Borges - Edição de domingo (Feliz dia das Mães)

Um estudo inédito da Bain & Company identificou que o Brasil gastou aproximadamente US$ 2,3 bilhões com custos de demurrage em 2024, termo que indica o custo com sobre-estadia dos navios nos portos para carga e descarga.
No total, os bens movimentados nos portos brasileiros alcançaram 1,30 bilhão de toneladas em 2023 e 1,32 bilhão em 2024, com taxa de crescimento anual composto (CAGR) de mais 4% desde 2020. Por isso, identificar maneiras de reduzir o demurrage é essencial para diminuir custos, principalmente relacionados ao transporte de commodities de exportação como minério de ferro, soja, milho e petróleo, bem como à importação e ao manuseio de materiais como derivados de petróleo e fertilizantes, essenciais para a economia brasileira.
Com previsão de aumento de 8% na atividade portuária e variações nos preços das embarcações, a Bain aponta que, apesar das recentes melhorias na infraestrutura e eficiência dos portos no Brasil, ainda assim se faz necessária uma gestão ativa de demurrage como elemento crítico das estratégias operacionais, para assegurar melhores resultados.
Só em 2023, a Antaq, autoridade portuária brasileira, registrou cerca de 150 mil horas de paralisações nas operações. Enquanto as importações e exportações são mais impactadas por questões climáticas, infraestrutura e burocracia, o principal motivo das paralisações costeiras/interiores é o congestionamento dos terminais.
Como resolver
Problemas climáticos, altos volumes de embarcações e gargalos de infraestrutura e burocracia representaram mais de 75% das cerca de 150 mil horas de paralisações em 2023. Por isso, é preciso gerenciar ativamente os custos de demurrage e criando medidas preventivas e de mitigação com base em uma compreensão detalhada das causas-raiz do problema para cada porto e produto.
A Bain tem realizado diversos projetos com essa temática, gerando impactos de redução de mais de 50% no tempo de demurrage, para diferentes produtos e portos. Com base na sua expertise, a consultoria indica 3 passos para diminuir o tempo de sobre-estadia:
- Entendimento profundo de causas raiz: conhecimento avançado das razões que estão ocasionando o demurrage e do efeito cascata que elas geram;
- Centralização e criação de times ágeis para proativamente monitorar, desenhar planos de ação e gerir o problema;
- Redesenho dos processos: revisão de políticas e processos de decisão, buscando maior transparência e responsabilização dos principais atores envolvidos, além de um modelo de gestão ativo sobre o problema;
- Revisão das regras de negócio: definição clara de parâmetros e regras para suportar melhor tomada de decisão de negócio, considerando corretamente demurrage e suas implicações;
- Investimento em habilitadores para permitir gestão mais efetiva de demurrage (exemplo: ferramentas digitais, incluindo inteligência artificial, sistemas e dados) e corrigir gargalos de infraestrutura, que tragam resultado e payback em curto prazo. (Giovanna Cozza - giovanna.cozza@rpmacomunicacao.com.br).
Inteligência artificial entrega gestão da fazenda por whatsapp
Das enxadas e foices à inteligência artificial, a agricultura tem evoluído no mesmo ritmo da demanda por alimentos. Sensores que mapeiam o solo e identificam pragas na lavoura já não são mais novidades, mas agentes virtuais que conversam diretamente com o produtor rural, especialmente os pequenos, tentam, agora, inaugurar um novo capítulo na relação entre tecnologia e homens e mulheres do campo.
A Sol, empresa de conectividade rural do Grupo RZK, propõe exatamente isso com o Sol ÁguIA, nova plataforma que foi lançada durante a Agrishow 2025 e coloca um time de especialistas com milhões de informações integradas em um único algorítimo no celular de agricultores para remetê-las da forma mais simples possível: por mensagens de Whatsapp.
O CEO da empresa, Rodrigo Oliveira, dá um exemplo prático: a ferramenta pode ler o manual completo de diversas máquinas agrícolas – muitos deles com mais de mil páginas – em apenas alguns segundos e, assim, dar instruções certeiras ao produtor sobre a velocidade indicada para a semeadura, o momento de limpar os bicos de pulverização e a manutenção das peças, entre outras recomendações.
À primeira vista, é difícil não chamar a ferramenta de ChatGPT do Agro, visto que a tecnologia da norte-americana OpenAI foi a primeira a gerar contato real da maioria das pessoas com uma inteligência artificial interativa. No entanto, o uso da Sol ÁguIA no campo pode ser ainda mais abrangente, visto que os dados fornecidos e constantemente aperfeiçoados serão dispostos em dashboards para que o produtor possa acompanhar tudo de perto. (Fonte: Canal Rural)
Frente fria impacta o Centro-Sul do país com chuva e queda de temperatura
Sul
A frente fria se desloca do Rio Grande do Sul para Santa Catarina e Paraná. Assim, a chuva cessa em território gaúcho, e a alta pressão volta a predominar, levando ar frio para o estado, propiciando o risco de geada nas regiões mais altas. Em solo catarinense, a chuva se concentrará na região centro-leste durante a madrugada e início da manhã, depois o tempo fica estável. No Paraná, as precipitações também se concentram no centro-leste devido ao deslocamento da frente fria para o leste, porém, os maiores acumulados serão sentidos no final da manhã e durante a tarde nas regiões próximas à costa.
Sudeste
A frente fria alcança São Paulo, com mais intensidade na faixa leste, porém, o efeito será sentido em todo o território paulista, com rajadas fortes de ventos. Nas cidades situadas no sul do estado, temporais são esperados já no meio da tarde, se estendendo até a noite. Nas áreas mais para o interior, a chuva será mais fraca e pontualmente forte em algumas regiões, chegando à capital paulista no período da tarde, quando o vento mudará de direção e a temperatura começará a cair rapidamente. No Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, o tempo continua estável e quente devido à situação de pré-frontal, com ventos de noroeste.
Centro-Oeste
Devido à passagem da frente fria no Sudeste, os jatos de baixos níveis se deslocarão para leste, acompanhando o deslocamento da frente. Isso propiciará chuva fraca, podendo ser moderada em alguns momentos do dia (período da tarde), nas cidades que ficam no oeste de Mato Grosso (região de Cáceres) e mais para a região central de Mato Grosso do Sul, nas cidades de Corumbá e Aquidauana. Em Goiás, o tempo continua estável, com umidade relativa do ar podendo chegar abaixo dos 30%.
Nordeste
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) se aproxima ainda mais do continente, e toda a região do litoral do Ceará terá chuva volumosa durante todo o dia, incluindo Fortaleza, influenciando também o litoral do Rio Grande do Norte, porém, com chuva de menor volume e alternada com períodos de sol entre nuvens. Teresina e região serão influenciadas por este sistema, podendo ter chuva moderada no período da noite, com fortes rajadas de vento. A precipitação diminuiu no recôncavo baiano, mas ainda chove fraco, assim como no litoral de Sergipe até Pernambuco. Nas demais áreas do Nordeste, o tempo segue estável, principalmente no interior, onde a umidade relativa do ar cairá abaixo dos 30%.
Norte
A aproximação da ZCIT no continente aumentará a chuva no extremo norte do Maranhão e Pará, com acumulados mais significativos em cidades mais próximas ao litoral. Amazonas, Rondônia, Acre e Roraima terão pancadas de chuva no período da tarde, devido à umidade disponível e o aquecimento diurno. (Fonte: Canal Rural).
Um maravilhoso e abençoado domingo a todos, a coluna volta na quarta-feira. (Deus é bom – Em todo tempo).
Via: Agência Logística
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