Brasil bate recorde no mercado logístico e supera 40 milhões de m²: agro e indústria se destacam na demanda por galpões
Levantamento aponta que setor alcançou 41,2 milhões de m² em condomínios logísticos de todas as classes no segundo trimestre deste ano. Especialista avalia que e-commerce segue como principal motor da expansão, mas o agronegócio e a indústria têm ganhado protagonismo nas negociações e surpreendido o segmento.

O mercado brasileiro de galpões logísticos atingiu um marco histórico no segundo trimestre deste ano ao ultrapassar a marca de 40 milhões de metros quadrados de estoque total. O levantamento, divulgado pela Buildings, consultoria especializada em pesquisa e inteligência imobiliária, aponta que o setor alcançou 41,2 milhões de m² em condomínios logísticos de todas as classes. Na comparação com o primeiro trimestre, foram adicionados 970 mil m² em novos empreendimentos. Embora o avanço do e-commerce siga como um dos principais motores de expansão, a demanda por galpões também foi fortalecida neste ano por setores como agronegócio e indústria, segundo especialistas.
Somente a Sort Investimentos, empresa que administra mais de R$ 3 bilhões em ativos logísticos no país, movimentou R$ 96 milhões em negociações de galpões e terrenos no primeiro semestre de 2025, crescimento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Com taxa de vacância inferior a 3% e valorização de 15% nos ativos apenas neste semestre, a empresa mantém a projeção de alta de até 20% no valor dos galpões até o fim do ano. “Além do avanço expressivo de gigantes do comércio eletrônico como Mercado Livre, Shopee e Amazon, que seguem investindo maciçamente em centros de distribuição, setores como agronegócio e indústria também vêm ganhando protagonismo nas negociações. Esses segmentos têm ampliado suas operações e apresentado grande demanda por galpões neste ano, o que surpreendeu o mercado. No caso do agronegócio, o aumento das exportações e a necessidade de armazenagem de insumos e equipamentos têm elevado a demanda por novos espaços. Já a indústria é pelo fato da expansão de parques fabris e a busca por estruturas mais eficientes para distribuição”, explica Douglas Curi, sócio da Sort Investimentos.
Segundo o especialista, cidades como Itajaí e Navegantes, no litoral de Santa Catarina, registraram valor médio de R$ 4.800 por metro quadrado nos galpões logísticos. Já Araquari e Garuva, município que já alcançam R$ 3.500 por metro quadrado, devem despontar como as regiões com maior potencial de valorização para 2025, principalmente pela localização estratégica para o escoamento de cargas com destino ao estado de São Paulo, o principal mercado consumidor do país. “Essas cidades devem liderar o crescimento no segmento logístico no próximo ano, favorecidas pela demanda aquecida e pela posição geográfica, que atrai cada vez mais investidores”, complementa.
Sobre o Grupo Sort
O Grupo Sort é comandado por Renato Monteiro. O Grupo é composto por empresas do mercado imobiliário, ramo de tecnologia, indústria e varejo, entre elas a Fast Sale, a Divvy Investimentos, PipeImob Tecnologia, a Sort Empreendimentos e a Sort Investimentos, que possui mais de R$ 8 bilhões em ativos sob assessoria e atua na seleção e gestão de imóveis, com foco em investidores de diferentes perfis. https://sortinvestimentos.com.br/ - https://fastsaleimoveis.com.br/home
Fonte: Estefânia Borges - Assessora de Imprensa - Rotas Comunicação
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